OLÁ OLÁ OLÁ
O post de hoje vai ser mais curto já que o passeio em si é menos demorado e mais fácil de chegar. Costumamos (eu e meu boy) fazer esse passeio sempre que dá, pois a praia e a visão geral dela traz uma beleza radiante e encantadora, mesmo se tratando de uma praia urbana.
É possível fazer esse passeio em apenas um dia ou até em algumas horas, dependendo do tempo que vai ter para desfrutar, mas as dicas permanecem as mesmas: atenção à tábua de marés e à previsão do tempo para aproveitar melhor, então vamos lá!
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1- O TRAJETO
Diferentemente dos passeios anteriores, neste costumamos ir de carro por dois motivos, um: a opção de ônibus para chegar lá é muito complicada e até perigosa pois onde tem que descer para pegar a opção de transporte não é um local muito seguro; dois: de carro sai mais rápido e menos custoso (para se ter uma noção, de ônibus gastaríamos algo em torno de R$ 22,00 só com passagem, fora o peso das coisas para levar e etc).
Portanto, não há dificuldade alguma de chegar lá de carro uma vez que além de sinalizada para o destino a via não é de todo ruim. Então, usando o google maps (como eu falei em posts anteriores, aqui também vale a opção de fazer o download da área do mapa caso não queira usar sua internet móvel ou ainda não a tenha) você pode calcular a trajetória diretamente para a “Praia do Paiva” que o destino está apontado corretamente.
Para chegar no destino, porém, o navegador indicará ao menos 3 caminhos para seguir e, para aqui, também vale a máxima de nem sempre o que é mais rápido é o melhor, pois o caminho que o mesmo indica como sendo mais rápido (é o que ele indica imediatamente) é um caminho perigoso e a estrada tem condições péssimas, assim, melhor é seguir pelo trajeto passa por Piedade, Candeias, Barra de Jangada até chegar na via pedagiada.
Embora pareça ser um caminho longo, não é difícil fazê-lo pois, em boa parte dele, segue-se sempre em frente até chegar às “portas” da praia pelo roteiro que se faz os primeiros bairros de Jaboatão dos Guararapes; saindo do aeroporto, a única parte ruim da estrada é a que liga a Av. Mascarenhas de Moraes até a rua Visconde de Jequitinhonha chamada de “Porta Larga”, pois é o nome da estação de metrô correspondente, por ser uma via onde há uma garagem de empresa de ônibus e sendo mão dupla imagina-se o transtorno que pode ocorrer dependendo da hora que for por lá passar.
Passando por todo esse caminho seguindo o mapa chega-se à via pedagiada - deixo o link ao final do post contendo as informações de preço - onde a vista já encanta bastante os olhos, não é possível parar para fazer fotos já que não há, por perto, onde estacionar o carro, mas mesmo de dentro do carro é possível fazer fotos e vídeos bacanas.
2- A CHEGADA
Depois de paga a taxa da via segue-se caminho passando pela ponte de ferro, que tem uma vista exuberante da praia logo a frente, das marinas que ficam acopladas aos lados da entrada e das casas magníficas que existem logo que se entra na Rota dos Coqueiros. O que não dizem quando falam desse lugar é que, antes da especulação imobiliária este lugar costumava ser bem rústico, e porque não dizer, selvagem. Infelizmente não cheguei a conhecer quando assim o era mas, quem conheceu afirma que hoje a situação está bem melhor.
O Paiva não é uma “praia particular” como muitos dizem pois praias NÃO podem ser privatizadas por se tratarem de bem da União, portanto, res publica : coisa pública. No entanto, a mata que rodeia a praia esta sim pode ser - e o é - privatizada o que eu até concordo pois evita o desmatamento impensado bem como sujeita uma preservação melhor da natureza mais ‘pura’ que ali se encontra.
Voltando ao tópico do passeio, a reserva do Paiva ou Rota dos Coqueiros (em virtude dessa privatização da área de mata que circula a praia) é dividida em áreas pelas as quais se tem acesso a partir de pequenas entradas de terra onde, deixa-se o carro até certo ponto e o resto do caminho segue a pé, caminho esse quase nunca tão longo mas sempre bem preservado e cuidado.
Já ficamos em várias áreas dessa divisão, mas a mais bonita e mais bacana para quem deseja apenas ficar relaxando e tomando banho de mar é a área dos recifes de corais, que fica próximo ao hotel Sheraton. Para se ter acesso à essa área é preciso pegar o primeiro retorno após entrar na via pedagiada e antes de fazer o retorno para pegar a via voltando há uma entrada para a praia, bem sinalizada e fácil de achar, dali deixa-se o carro e anda por cerca de 50m - ou menos, não sou muito boa com distâncias - até chegar à areia.
3- O LOCAL
Essa é a parte difícil de todo o passeio, escolher onde vai ficar, em parte porque dependendo da época em que se for as áreas bacanas podem estar lotadas, em outra parte porque depende do nível de privacidade e conforto que o grupo, a dupla, etc, optará. Assim que chegamos, quando estávamos já a caminho da areia eu avistei um tronco caído que fazia uma espécie de lugar rústico para colocar as cangas, e coolers e etc (outro adendo, leve TUDO o que você imagina que vai precisar e querer, pois lá não há quase nenhuma opção de comida ou barracas na beira da praia, o máximo que você vai encontrar é um senhor vendendo picolé ou um dudu, mas nada mais que isso), daí antes que mais alguém além de meu grupo notasse aquele lugar mara, eu corri e estabeleci território lá (rsrsrsrs).
No geral, o que mais fizemos foi conversar, comer as besteiras que havíamos levado e descansar bastante curtindo o barulho do mar, a sombra fresca e umas fotos bem bonitas para guardar de recordação. Nessa área ainda havia um pouco de espaço na sombra que propiciou uma boa partida de frescobol e muitas risadas.
Depois saímos para caminhar e tiramos umas fotos bem bacanas, conseguimos ver um casal de noivos fazendo o book deles (muitas pessoas vão ao Paiva fazer esse tipo de trabalho graças a beleza do local) e ficamos por ali de bobeira até a hora de ir embora.
4- A VOLTA
Voltar foi muito simples, bastou seguir pelo mesmo caminho de onde veio. Não sai exatamente pelo lugar que se entrou mas a via é bem sinalizada e bem pavimentada. Não há outro caminho que não pela via pedagiada para chegar à esta praia, infelizmente, bem como este é o caminho mais rápido para quem deseja chegar mais rápido às praias do Cabo de Santo Agostinho. Para sair, claramente não se paga outra taxa mas, apesar de pessoas reclamarem do fato da privatização eu particularmente vejo como um benefício, tendo em vista todas as comodidades que a praia e a via acabam por ter (limpeza, segurança, estrutura).
Então galera, termino aqui o relato do nosso passeio para a Praia do Paiva espero que vocês tenham gostado e que tenha ajudado (e dado mais vontade de conhecer\voltar lá) tanto o quanto me ajudou e eu gostei de fazer esse post.
Obrigada pela leitura e, até a próxima!
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Links úteis
Tábua de Marés:
Tarifas Rota dos Coqueiros:
Fazer download de área offline do Google Maps:
